domingo, 31 de julho de 2011

CUIDADO COM AS RIQUEZAS

           
          Nesta ultima postagem deste mês, quero falar de um assunto que tem me trazido uma certa preocupação. Pode ser que pra mim seja fácil falar deste assunto, pois embora não seja rico e não busco enriquece-me com muitos bens, não estou livre de cair na armadilha deste mundo materialista e consumista.
            Antes de tudo quero deixar bem claro, que não sou contra os ricos e os que querem enriquecer. Apenas vou falar de algumas coisas baseadas na palavra de Deus, sobre o ter cuidado com a riqueza e o amor ao dinheiro.
            Citarei alguns dos muitos versículos que falam sobre assunto:
"Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores."  (I Timóteo 6 : 10)

"Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom."  (Lucas 16 : 13)

“Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.
E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades.” (Mateus 19 : 21-22)

            A palavra de Deus nos alerta sobre os males do amor ao dinheiro; Paulo fala que alguns se desviaram da Fé; e Jesus disse que não podemos servir a dois Senhores.
            Querer ter bens como uma casa na praia toda mobiliada, um carro na garagem do ultimo tipo, uma conta bancária estável e outros tipos de regalias e benefícios, é de certo modo um sentimento verdadeiro. Vai me dizer que você não gostaria de ter tudo isso? Eu seria hipócrita se respondesse que não gostaria. Mas o problema encontra-se atrás de sentimentos e motivações erradas, que levam muitos a perder o foco e gastarem seu tempo com coisas deste mundo e até mesmo tornam-se escravos desta busca incansável de poder e status.
            Tenho observado o embaraço de alguns que, por não crerem na palavra de Deus, tão clara em Mateus 6:33 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”, tornaram-se verdadeiros atrapalhados caçadores de riquezas. É claro que neste versículo, Jesus esta falando da ansiedade do homem sobre coisas básicas e necessárias, como comer, beber e se vestir e não de riquezas. Mas quero focar na ansiedade e na falta de confiança em Deus. Precisamos entregar toda nossa vida nas mãos daquele que é suficiente para nossa existência, temos também que lembrar que Ele nos tirou desse mundo com um propósito, e se neste propósito inclui se rico ou não, isso não importa. O que importa é que o discípulo que renunciou a tudo e decidiu seguir a Jesus, não pode se embaraçar com negócios deste mundo.
            Vejo também empregos que são verdadeiros roubadores de nosso tempo com Deus, não estou dizendo que devemos largar nossos empregos, pois Paulo mesmo diz: Se não trabalhar, não coma. Mas devemos buscar em todas as coisas de nossa vida, a melhor maneira de cumprir com propósito de Deus.
            Vejo mães ariscando o futuro de seus filhos e de seus casamentos, indo trabalhar fora. Não estou dizendo que isso não possa acontecer, pois a casos e casos, mas a vontade de Deus e que a mulher auxilie seu marido, enquanto ele traz o sustento para casa.
            Vejo pais que se endividam, por filhos mimados que quer mostras para seus amigos, uma posição social acima da sua realidade.
      Vivemos hoje em um mundo de uma época do consumismo, um mercado de competitividade, as roupas que usamos são valorizadas não pela durabilidade, mas sim por marcas e grife, a ganância de muitos os levam a ignorar as necessidades dos outros.
Em resumo o que quero dizer é que podemos querer ter uma vida confortável e farta aqui neste mundo, desde que isso não atrapalhe ou ofusque nossa missão como discípulos de Jesus

terça-feira, 26 de julho de 2011

MANIFESTO JESUS (Última parte)

6. É possível confundir a causa de Cristo com a pessoa de Cristo. Quando a igreja primitiva disse “Jesus é Senhor” eles não estavam querendo dizer “Jesus é meu maior valor”. Jesus não é uma causa; ele é uma pessoa real e viva que pode ser conhecida, amada, experimentada, entronizada, e incorporada. Focar em sua causa ou missão não se iguala a focar nele ou segui-lo. É bem possível servir ao “deus” de servir a Jesus em oposição a servi-lo com um coração arrebatado que tem sido cativado pela sua irresistível beleza e seu imensurável e incompreensível amor. Jesus nos levou a pensar em Deus de forma diferente, como um relacionamento, como o Deus de todo relacionamento.

7. Jesus Cristo não foi um ativista social nem um filósofo moral. Diminuí-lo dessa maneira é drenar a sua glória e diluir sua excelência. Justiça sem Cristo é uma coisa morta. O único navio de guerra que pode atacar e abalar os portões do inferno não é o grito de justiça, mas o nome de Jesus. Jesus Cristo é a incorporação da justiça, paz, santidade, equidade.
Ele é a soma de todas as coisas espirituais, o estranho “atrativo do cosmos”. Quando Jesus se torna uma abstração, a fé perde seu poder reprodutivo. Jesus não veio para transformar más pessoas em pessoas boas. Ele veio para fazer pessoas mortas viverem.

8. É possível confundir um conhecimento acadêmico ou teologia sobre Jesus com um conhecimento pessoal do Cristo vivo propriamente. Esses dois estão distantes entre si quanto as centenas de milhares de milhões de galáxias. A plenitude de Cristo não pode ser acessada somente pelo lóbulo frontal. A fé cristã é racional, mas alcança e toca mistérios. A cura para uma grande cabeça é um grande coração.
Jesus não deixou os seus discípulos com notas para uma teologia sistemática. Ele deixou seus discípulos com respiração e corpo.
Jesus não deixou os seus discípulos com um coerente e claro sistema de crença pelo qual se deveria amar a Deus e aos outros. Jesus deu aos seus discípulos feridas para tocar e mãos para curar.
Jesus não deixou os seus discípulos com uma crença intelectual; uma “cosmovisão cristã”. Ele deixou seus discípulos com uma fé relacional.
Cristãos não seguem um livro. Eles seguem uma pessoa, e essa biblioteca de divinos e inspirados livros que nós chamamos de “Bíblia Sagrada” nos ajuda a seguir melhor esta pessoa. A Palavra Escrita é um mapa que nos conduz para a Palavra Viva. Ou como o próprio Jesus disse: “As Escrituras testificam de mim”. A Bíblia não é o destino; é o compasso que aponta para Cristo, a Estrela do Norte celestial.
A Bíblia não oferece um plano ou um manual para a vida. As “Boas Novas” não são uma nova série de leis, ou uma nova série de injunções éticas, ou um novo e melhor plano. As “Boas Novas” são a estória da vida de uma pessoa, como está refletido no credo apostólico. O mistério da fé proclama esta narrativa: “Cristo morreu, Cristo ressurgiu dos mortos, Cristo virá de novo”. O significado do Cristianismo não advém de uma devoção a doutrinas teológicas complexas, mas a um amor apaixonado por um modo de vida no mundo que revolve em torno de seguir Jesus, que falou que amor é o que faz da vida um sucesso... não riqueza nem saúde, ou outra coisa qualquer, mas amor. E Deus é amor.

9. Somente Jesus pode transfixar e então transfigurar o vazio do coração da igreja. Jesus Cristo não pode ser separado de sua igreja. Enquanto Jesus é distinto de sua noiva, ele não é separado dela. Ela é de fato seu próprio Corpo na terra. Deus tem escolhido revestir todos de poder, autoridade e vida no Cristo vivo. E Deus em Cristo é conhecido plenamente somente na igreja e pela igreja. (Como Paulo disse: “A manifesta sabedoria de Deus – que é Cristo – é conhecida por meio da eklesia”)
A vida cristã, entretanto, não é uma posse individual. É uma jornada corporativa. Conhecer a Cristo e fazê-lo ser conhecido não é um projeto individual. Aqueles que insistem em voar sozinhos serão trazidos ao solo, e quebrados. Assim Cristo e sua igreja estão intimamente ligados e conectados. O que Deus tem juntado, que ninguém o separe. Nós fomos feitos para a vida com Deus; nossa única felicidade é encontrada na vida com Deus. E o prazer de Deus e seu deleite se encontra nisto também.

10. Num mundo que canta “Quem é este Jesus?” e numa igreja que canta “Ó sejamos todos como Jesus”, quem irá cantar a plenos pulmões “Ó como amamos a Jesus!”?
Se Jesus pôde levantar dos mortos, nós podemos ao menos nos levantar de nossas camas, nos livrar de nossos divãs e de nossos assentos, e responder à vida ressurreta do Senhor dentro de nós, unindo-nos a Cristo naquilo que ele é e fará para o mundo. Nós convidamos outros a se juntarem a nós – não nos removendo do planeta terra, mas plantando mais firmemente nossos pés na terra enquanto nossos espíritos sobrevoam os céus do prazer e do propósito de Deus. Nós não somos deste mundo, mas vivemos neste mundo para o direito e os interesses de Deus. Nós, coletivamente, como a eklesia de Deus, somos Cristo neste mundo e para este mundo.
Possa Deus ter um povo nesta terra que seja o povo de Cristo, por Cristo e para Cristo. Um povo da cruz. Um povo consumido pela eterna paixão de Deus, a qual é fazer seu filho proeminente, supremo, e o cabeça acima de todas as coisas visíveis e invisíveis. Um povo que tem descoberto o toque do Todo-Poderoso na face dos seu glorioso filho. Um povo que deseje somente conhecer o Cristo, o crucificado, e deixar todo o resto de lado. Um povo que busque abraçar sua profundidade, descubra suas riquezas, tocando sua vida, e recebendo seu amor, e fazendo d’Ele, em toda a sua imensurável glória, conhecido a outros.
Dois de nós podem discordar sobre muitas coisas – eclesiologia, escatologia, soteriologia, para não mencionar economia, globalização e política.
Mas em nossos dois mais recentes livros – “Da Eternidade ao Aqui” e “Tão Lindo” - nós temos buscado um trompete uníssono. Esses livros são a manifestação desse manifesto. Cada um deles apresenta a visão que tem capturado nosso coração e que nós desejamos implantar no Corpo de Cristo. “Uma coisa eu sei” (João 9.25) que é esta coisa que nos une a todos:

Jesus, o Cristo.
Os cristãos não seguem o Cristianismo; Os cristãos seguem a Cristo.
Os cristãos não pregam a eles mesmos; eles proclamam a Cristo.
Os cristãos não mostram importantes valores para as pessoas; eles mostram a cruz às pessoas.
Os cristãos não pregam sobre Cristo; os cristãos pregam a Cristo.
Há mais de 300 anos atrás um pastor alemão escreveu um hino feito em redor do Nome sobre todos os nomes:
Pergunte-me que grande coisa eu sei, que me delicia e mexe tanto comigo?
Que grande recompensa eu recebo? Em qual nome eu me glorio?
Jesus Cristo, o crucificado.
Esta é a grande coisa que eu sei; isto é o que me delicia e mexe comigo;
Fé em Cristo que morreu pra salvar, Nele, que triunfou sobre a sepultura:
Jesus Cristo, o crucificado.
Jesus Cristo – o crucificado, ressurreto, entronizado, triunfante, vivo Senhor.
Esta é a nossa Posse, nossa Paixão e nossa Vida. Amém.
http://ajesusmanifesto.wordpress.com/ 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

MANIFESTO JESUS (Continuação)


   Em todas as outras religiões, um seguidor pode seguir os ensinamentos do seu fundador sem ter um relacionamento com ele. Não é assim com Jesus Cristo. Os ensinamentos de Jesus não podem ser separados do próprio Jesus Cristo. Jesus Cristo continua vivo e ele incorpora seus ensinamentos. Então, é um grave erro tratar Cristo como um simples fundador de uma série de ensinamentos morais, éticos ou sociais. O Senhor Jesus e seus ensinamentos são um só. O transmissor e a mensagem são um só. Cristo é a encarnação do Reino de Deus e do Sermão do Monte.

3. A grande missão e o eterno propósito de Deus na terra e no céu centraliza-se em Cristo... tanto o indivíduo Cristo (O Cabeça) quanto a corporação Cristo (O Corpo). Este universo está se encaminhando para o alvo final – a plenitude de Cristo, onde ele encherá todas as coisas com Ele mesmo. Ser verdadeiramente missionário, então, significa construir a vida e o ministério em Cristo. Ele é tanto o coração quanto o fluxo sanguíneo do plano de Deus. Perder isto é perder o enredo; na verdade, é perder tudo.

4. Ser um seguidor de Jesus não envolve tanto imitação quanto envolve implantação e assimilação. Encarnação – a noção de que Deus se conecta conosco na forma de um bebê e no toque humano - é a mais chocante doutrina da religião cristã. A encarnação é tanto de-uma-vez-por-todas e contínua, como aquele “que era e que há de vir” agora é e vive sua vida ressurreta em nós e por meio de nós. Encarnação não se aplica apenas a Jesus; aplica-se a cada um de nós. Obviamente não do mesmo modo sacramental. Porém, parecido. A nós foi dado o “Espírito” de Deus que faz Cristo real em nossas vidas. Nós temos sido feitos, como Pedro diz, “participantes da natureza divina”. Como, então, em face de tão grande verdade podemos pedir brinquedos e enfeites? Como podemos desejar dons inferiores e ansiar coisinhas religiosas e espirituais? Nós fomos tocados do alto pelo fogo do Todo-Poderoso e nos foi dada vida divina. Uma vida que atravessou a morte – a própria vida ressurreta do Filho de Deus. Como podemos não nos queimar?
Colocando em forma de pergunta: qual foi o motor ou o acelerador da impressionante vida do Senhor? Qual foi a raiz principal ou a nascente de seu comportamento? Foi esta: Jesus viveu pelo Pai que habitava nele. Depois de sua ressurreição, o quadro agora mudou. O que Deus-Pai era para Jesus Cristo, Jesus Cristo é para você e para mim. Ele é o nosso habitante interior, e nós compartilhamos na vida o próprio relacionamento de Jesus com o Pai. Existe um vasto oceano de diferença entre tentar compelir cristãos a imitar Jesus e a aprender como assimilar e implantar Cristo. A primeira somente termina em falha e frustração. A segunda é o portal para a vida e a alegria no nosso dia-a-dia e na nossa morte. Nós ficamos com Paulo: “Cristo vive em mim.” Nossa vida é Cristo. Nele nós vivemos, respiramos e temos nossa personalidade. “O que faria Jesus?” não é Cristianismo. O que o Cristianismo pergunta é: “O que Cristo está fazendo através de mim... através de nós? E como Jesus está fazendo isto?” seguir a Cristo significa “confiar e obedecer” (responder), e viver pela sua vida que habita em nós por meio do poder do Espírito.

5. O “Jesus da história” não pode ser desconectado do “Cristo da fé”. O Jesus que andou nas praias da Galiléia é a mesma pessoa que habita a igreja hoje. Não há desconexão entre o Jesus do Evangelho de Marcos e o incrível, tudo-incluído, cósmico Cristo da Carta de Paulo aos Colossenses. O Cristo que viveu no primeiro século tinha uma pré-existência antes do tempo. Ele também tem uma existência depois do tempo. Ele é o alfa e o ômega, início e fim, A e Z, tudo ao mesmo tempo. Ele está no futuro e no fim do tempo no mesmo momento em que habita em cada filho de Deus. A falha em abraçar estas paradoxais verdades tem criado problemas monumentais e tem diminuído a grandeza de Cristo aos olhos do povo de Deus. 


      Na próxima postagem colocarei a ultima parte do MANIFESTO JESUS. 

MANIFESTO JESUS

CARTA MAGNA PARA RESTAURAÇÃO DA SUPREMACIA DE JESUS CRISTO 

Para a Igreja do Século XXI
Leonard Sweet e Frank Viola

 (Tradução para o Português: Marcio Soares da Rocha)
Os cristãos têm transformado o Evangelho em muitas coisas... coisas outras que não Cristo.
Jesus Cristo é a atração gravitacional que une tudo e dá importância, realidade e significado a tudo. Sem ele, todas as coisas perdem o seu valor. Sem ele, todas as coisas são apenas pedaços destacados flutuando no espaço.
É possível enfatizar uma verdade espiritual, um valor, uma virtude, um dom, e ainda assim perder Cristo... que é a incorporação e a encarnação de toda verdade espiritual, valor e dom.
Busque uma verdade, um valor, uma virtude ou um dom espiritual, e você obterá algo morto.
Busque a Cristo, envolva-se com Cristo, conheça a Cristo, e você terá tocado nele, que é vida. E nele reside toda verdade, valores, virtudes e dons em cores vivas. A beleza tem seu significado na beleza de Cristo, em quem se encontra tudo o que nos torna afáveis e amáveis.
O que é o Cristianismo? É Cristo. Nada mais. Nada menos. Cristianismo não é uma ideologia. Cristianismo não é uma filosofia. Cristianismo é “as boas notícias” de que beleza, verdade e bondade se encontram em uma pessoa. Uma comunidade bíblica é fundada e encontrada em conexão com essa pessoa. Conversão é mais do que uma mudança de direção; é uma mudança de conexão. O uso que Jesus fez da antiga palavra hebraica shubh, ou da sua equivalente aramaica, para chamar ao “arrependimento” implica em não ver Deus à distância, mas em entrar em um relacionamento onde Deus é o centro de comando da conexão humana.
No tocante a isto, nós percebemos uma massiva desconexão na igreja hoje. Por isto este manifesto foi feito.
Nós cremos que a maior doença da igreja de hoje é a DDJ – Déficit Desordem Jesus. A pessoa de Jesus está crescentemente politicamente incorreta, e está sendo substituída pela linguagem da “justiça”, “Reino de Deus”, “valores”, e “princípios de liderança”.

Nesta hora, o testemunho que sentimos que Deus tem nos chamado a dar centraliza-se na primazia do Senhor Jesus Cristo. Especificamente:
1. O centro e a circunferência da vida cristã não é outra a não ser a pessoa de Cristo. Todas as outras coisas, inclusive as coisas relacionadas a ele e sobre ele, são eclipsadas pela percepção de seu valor ímpar. Conhecer a Cristo é Vida Eterna. E conhecê-lo profundamente, e verdadeiramente, assim como experimentar suas riquezas insondáveis, é a maior posse de nossas vidas. Deus não é tanto sobre consertar coisas erradas que aconteceram em nossas vidas; é mais sobre nos encontrar em nossa falência e nos dar Cristo.
2. Jesus Cristo não pode ser separado de seus ensinamentos. Aristóteles disse aos seus discípulos:
- Sigam meus ensinamentos.
Sócrates disse aos seus discípulos:
- Sigam meus ensinamentos.
Buda disse aos seus discípulos:
- Sigam minhas meditações.
Confúcio disse aos seus discípulos:
- Sigam minhas palavras.
Maomé disse aos seus discípulos:
- Sigam meus nobres pilares.
Jesus disse aos seus discípulos:
- Sigam-me.

Continua na próxima postagem...

terça-feira, 19 de julho de 2011

CONCLUSÃO


            Nas postagens anteriores falamos do propósito de Deus, da queda do homem e de sua situação após a queda, falamos também do Reino de Deus e da porta do Reino.
            Com relação à situação do homem natural, vimos que é preciso reconhecer o centro do problema e não suas periferias. Temos também que entender que o problema central do homem consiste em uma atitude de rebeldia e independência, que acaba culminando em atos pecaminosos, e que o impossibilita de pertencer ao Reino de Deus. O homem passou a fazer parte de outro reino, excluído da glória de Deus e inclinado ao mal, não se submete, não obedece, não se humilha e não se deixa tratar.
            Mas Deus não desistiu do seu propósito!!!
            Jesus, aquele que era, que é e que sempre será, “... esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” (Filipenses 2 : 7-8) E concluiu o único e perfeito sacrifício para perdão dos pecados e reconciliação do homem novamente com Deus.
            È necessário que o homem reconheça sua situação e se arrependa de seus pecados, se converta, sendo batizado e receba o dom do Espírito Santo, para que se tornar uma nova criatura sendo participante de Sua vida, testemunhando a todo o mundo que Ele é o Senhor, renunciando suas vontades e obedecendo a Jesus Cristo em tudo.
            Hoje através de Jesus temos livre acesso ao Pai e passamos a fazer parte de um novo Reino. E podemos falar como Paulo: "Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus." (Filipenses 3 : 14)

O DOM DO ESPÍRITO SANTO (última parte)



“mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.” At 1.8.
O que é o Batismo com o Espírito Santo?
Há vários termos diferentes que Jesus, João Batista e os apóstolos usaram para se referir a esta experiência:
• Batismo com o Espírito Santo (Mt 3.11; At 1.5).
• Receber o dom do Espírito Santo (At .38; 10.45).
• A promessa do Pai (Lc 4.49; At 1.4;     .33,39).
• Ficar cheio do Espírito Santo (At .4).
• Receber o Espírito Santo (At 8.17; 10.47).
• Caiu o Espírito Santo (At 10.44; 11.15).
• O Espírito Santo derramado (At .17,18,33; 10.45).
Este batismo é um dom, isto é, um presente. Não é um prêmio. Um prêmio é dado para alguém que merece; um presente não depende de merecimento. A virtude é daquele que dá e não daquele que recebe.
É um enchimento com o Espírito Santo que nos dá poder. É um revestimento de poder (Lc 4.49). É a capacitação para ser uma testemunha de Cristo (At 1.8).
O dom do Espírito Santo é o revestimento de poder e a capacitação para pregar o evangelho e servir a Deus.
Também é uma experiência definida e pessoal. Aquele que recebe fica consciente disto (At 19.). É uma experiência que todos devem ter logo de entrada.
Existe, no Novo Testamento, um outro aspecto do enchimento do Espírito. É um enchimento gradual ao longo da vida de um discípulo. É um processo que vem com o crescimento e amadurecimento. É um enchimento que nos faz manifestar cada vez mais o caráter de Cristo em nós. Vamos estudar este aspecto em outra apostila. Nesta apostila vamos tratar apenas do aspecto do batismo com o Espírito Santo, que nos dá poder.
Quem pode receber o Dom do Espírito Santo?
“Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.” At 2.39.
A promessa é para todos. Não é só para os que têm muita fé. Não é para especiais e maduros. É para todos os filhos de Deus, para todos os discípulos, de todas as épocas.
O Dom do Espírito Santo é para todos os discípulos, de todas as épocas.
As experiências do livro de Atos dos apóstolos nos comunicam que todos ficavam cheios do Espírito Santo.
• At.4. “Todos ficaram cheios do Espírito Santo, ...”
• At.39. “... é para todos quantos o Senhor nosso Deus chamar”.
• At 8.17. “Então lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito
Santo”.
• At 8.44. “Ainda Pedro falava estas coisas, quando caiu o Espírito
Santo sobre todos ...”.
• At 19.6. “E impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito
Santo ...”
Ao receber a imposição de mãos, cada discípulo nos dias de hoje também ficará cheio do Espírito Santo.
Como receber o Batismo com o Espírito Santo?
Voltamos a salientar que esta experiência é para o início da vida cristã. Alguns irmãos crêem que é necessário ficar esperando. Porém hoje já não é necessário esperar. O Espírito Santo já foi enviado. A promessa já se cumpriu.
O Dom já foi dado a todos os que crêem. Aleluia! Que é necessário então?
“Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam.” At 19.5-6.
“Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.” At 8:17.
• Primeiro é necessário ouvir a palavra com fé e crer na promessa de Deus (Gl 3.,14).
• Então, logo depois de ser batizado em Cristo, o novo deve receber oração e imposição de mãos sobre ele.
• Nesse momento ele deve crer e receber a promessa, dando graças, louvando a Deus, falando em outras línguas e profetizando. Da mesma forma que, ao ser colocado nas águas, ele creu que estava sendo unido a Cristo, assim também agora deve crer que está sendo cheio pelo Espírito Santo.
• Crer que esta é uma promessa para todos os que crêem (At.39).
Ninguém pode desprezar este dom de Deus Todo discípulo deve e precisa receber este dom com alegria.
Ao receber a imposição de mãos, o discípulo deve apenas crer e receber a tremenda promessa.
É importante comunicar ao novo discípulo, ao orar e impor as mãos sobre ele, que o Espírito Santo não vai forçar a sua boca. O Espírito Santo não vai falar. As línguas são dadas pelo Espírito, mas quem fala é o discípulo. Portanto, ele mesmo deve exercer a sua vontade para falar. É ele que movimenta a sua boca. Ele deve abrir a boca e falar, confiando que o Espírito Santo vai dar as línguas.
Que dons o Espírito Santo pode manifestar através de nós?
“A manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso. Porque a um é dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro, segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro, no mesmo Espírito, dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um, variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpretá-las. Mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente.” 1Co 12.7-11.
O Espírito Santo tem diversas manifestações. Aqui não vamos estudá-las, pois isto será feito em outra apostila. O importante é que o novo discípulo saiba e creia que aquele que é batizado com o Espírito Santo pode manifestar, de imediato, qualquer um dos dons acima.
Para receber o Dom do Espírito Santo é necessário falar em línguas?
Da lista de manifestações do Espírito Santo que aparece em 1Co 1.7-10, a única que não aparece no Velho Testamento é o falar em línguas. Tudo indica que Deus reservou este dom para a Igreja, porque só no pentecoste que ele surgiu.
No pentecoste eles falaram em línguas (At.4). Na casa de Cornélio eles falaram em línguas (At 10.46). Em Éfeso eles falaram em línguas (At.19.6). Em Samaria não diz o que aconteceu, mas houve alguma manifestação exterior, visível (At 8.17,18). Sobre Paulo é que não fala nada (At 9.17), mas em 1Co 14.18 vemos que ele falava em línguas.
Entretanto, não há nenhum texto que fale claramente que só recebe o dom do Espírito Santo quem fala em línguas. Não há nenhum ensino de doutrina sobre isto; só temos descrição de experiências. Por isso devemos estar abertos para aceitar que alguém seja batizado no Espírito Santo sem ter falado em línguas. Mas diante das evidências apresentadas no livro dos atos dos apóstolos devemos considerar como exceção e não como regra. O desejo de Paulo, inclusive, é que todos falem em línguas (1Co 14.5). Também é bom salientar que há casos de irmãos que só manifestaram o dom de línguas depois de algum tempo de batizados com o Espírito Santo.
Deus é fiel. Ele vem nos encher com Seu Espírito e Ele mesmo fará todas as coisas em nós. Bendito seja o Seu nome para sempre!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO


 “Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;    os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.” (At 8:14-17).
O batismo era uma experiência específica e definida, logo após o batismo em Cristo.
2º Engano:
Os grupos pentecostais apoiados nos textos acima, pregam corretamente que há uma experiência a mais. Há algo além de se arrepender e ser batizado. Entretanto, geralmente acrescentam Lc  4.49 e At 1.4 (“esperassem a promessa”), e falam da “espera”, dando a entender que este dom deve ser esperado, buscado e até suplicado. Este ensino vai para o outro extremo, porque ignora o fato de que o Dom do Espírito Santo já foi dado a todos os que creram (At           .38-39). O Espírito Santo já foi enviado porque
Jesus já foi glorificado (Jo 7.39). A promessa já se cumpriu. Não se trata mais de esperar a promessa, mas de receber.
Onde está o ponto de equilíbrio? Está em entender que por um lado o dom do Espírito Santo já foi dado a todos os que creram, e que portanto não necessitamos esperar nem buscar aquilo que Deus já nos deu. Mas, por outro lado, quando alguém se converte ao Senhor, ele deve ser instruído a respeito deste dom, receber imposição de mãos, e se apossar da promessa de tal maneira que ela seja evidente, papável e consciente (At 4; 8.17-18; 10.44-46; 19.,6). Não é uma busca e uma espera, mas também não é algo automático e inconsciente.
Se não é automático, por que dizemos que está na porta? Porque, apesar de não ser recebido automaticamente no batismo em Cristo, deve ser recebido imediatamente depois dele. Não é necessário esperar dias, meses ou anos. Faz parte da porta. É para ser experimentado no início de nossa vida com Jesus. Na verdade, deveria ser no mesmo dia em que nos batizamos em Cristo Jesus.
Ilustração: Alguém recebe uma caixa de presente no seu aniversário. Ele não sabe que essa caixa contém três objetos. Pega os dois primeiros, fica maravilhado e dá graças a Deus. Entretanto não vê o terceiro objeto na caixa, e a fecha colocando-a de lado. Depois começa a orar a Deus pedindo justamente o objeto que está na caixa e ele não sabe. Ou seja, já lhe foi dado o presente, mas ele não tomou posse, não o recebeu por ignorância.
Quando ele for devidamente informado, então vai abrir a caixa, e “receber” aquilo que “já lhe fora dado”.
Na verdade, quando alguém crê no Senhor e se batiza, recebe o Espírito Santo. Mas esta é a habitação do Espírito. O Espírito vem morar em seu interior. Todos os que estão em Cristo tem o Espírito Santo habitando em seu interior. Mas aqueles que já têm a habitação do Espírito Santo devem agora receber o revestimento de poder que é o Dom do Espírito Santo.

sábado, 16 de julho de 2011

O DOM DO ESPÍRITO SANTO


  
 “...mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (Atos 1: 8)

Já falamos do arrependimento, batismo e agora falarei do dom do Espírito Santo, para este assunto eu transcrevi diretamente da apostila Princípios Elementares da Igreja em Salvador, colocarei aqui este assunto divididos em partes para a postagem não se tornar muito extensa. E no final destas postagens farei o meu comentário e também lhe convido a fazer o seu.

Transição da apostila:

“E (Jesus), comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.” (Atos 1.4-5).
Este é outro ensino fundamental que Satanás tem procurado anular distorcendo e confundindo. Mas ele não é vitorioso. Vitorioso é o Espírito Santo que tem sido conhecido e experimentado cada vez mais. Deus tem derrubado barreiras e tradições humanas para que o seu povo possa conhecer esta tremenda experiência de revestimento e poder. As mentiras e enganos do diabo são anulados pela Bíblia. Com ela podemos responder cada uma das perguntas abaixo.
Quais as bases bíblicas do Batismo com o Espírito Santo?
·           João Batista falou que Jesus batizaria com o Espírito Santo (Mt 3.11).
•          O próprio Jesus fez esta promessa (At 1.4,5,8).
•          Esta foi a experiência dos apóstolos (At.1-4).
•          Pedro disse que esta promessa era para todos os chamados por Deus (At.39).
Alguns dizem que esta experiência foi só para o tempo dos apóstolos, que hoje Deus não age mais assim. Mas isto não está escrito em nenhum lugar da Bíblia. O Espírito Santo é que dá poder. É o “motor” da igreja. Se Deus nos tirasse o motor a igreja ficaria parada. A verdade é que a promessa é para todos os chamados de Deus.
•          Esta foi também a experiência de Cornélio e outros na sua casa (At10.44-47).
•          Quando os que criam em Cristo não tinham esta experiência, os apóstolos os guiavam a isto, como no caso dos samaritanos (At 8.14-17), e dos efésios (At 19.1-7).
Estes textos, junto com At.38, desfazem dois enganos muito comuns na igreja.
1º Engano:
Os grupos tradicionais costumam rejeitar a idéia ensinada pelos grupos pentecostais, de que há uma experiência a mais, além da conversão, chamada “Batismo com o Espírito Santo”. Para isso, se apoiam, e com muita razão em At.38, dizendo que se o homem cumpre as duas condições (arrependimento e batismo), o terceiro ingrediente (o dom do Espírito Santo) é dado automaticamente pelo Senhor, visto que é uma promessa, e Deus não pode falhar. Eles dizem: “Todo aquele que creu e se batizou já tem o dom do Espírito Santo, não necessita outra experiência”. Entretanto, esta argumentação tropeça nos textos de At 8.14-17 e 19.1-7. “Ouvindo os apóstolos, que estavam em Jerusalém, que Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram-lhe Pedro e João;    os quais, descendo para lá, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo; porquanto não havia ainda descido sobre nenhum deles, mas somente haviam sido batizados em o nome do Senhor Jesus. Então, lhes impunham as mãos, e recebiam estes o Espírito Santo.” (At 8:14-17). Se fosse automático, como Paulo perguntaria aos efésios se receberam o Espírito Santo quando creram? E como explicar o fato dos samaritanos, já batizados no nome de Jesus, não terem recebido o Espírito Santo? Vemos então que havia uma experiência a mais que eles precisavam ter “O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO.”

quinta-feira, 14 de julho de 2011

BATISMO















Vamos falar de um assunto polêmico para muitos e com variadas interpretações, antes de começar a nos aprofundar mais, quero deixar bem claro, que na palavra de Deus existe algumas ordenanças que não cabe interpretações diversas, é simplesmente obedecer. Sobre este assunto iremos agora discorrer, com relação ao batismo.

Analise os exemplos abaixo:

"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." (Marcos 16 : 16)

"Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus." (João 3 : 5)

 

No 1º exemplo, Jesus vai estar com os onzes discípulos, e depois de adverti-los por causa da incredulidade deles, face ao acontecimento de sua morte e ressurreição, lhes da ordem de ir a todo mundo e pregar a toda criatura, e no VS 16, Ele fala das condições para o homem ser salvo.

No 2º exemplo, Jesus explicava a Nicodemos sobre a sua duvida, quanto a nascer de novo e entrar no Reino de Deus.

Observe a importância dada ao batismo naquela época e observe algumas distorções nos dias de hoje.

Porque muitos nos dias de hoje, querem mudar o que Jesus falou?

Porque tiram a importância de uma condição tão clara e evidente?

Parece-me que querem mudar as palavras de Jesus, querem que o batismo seja adaptado para os tempos modernos e para o mundo humanista. Hora, Jesus não mudou suas verdades, não muda e nunca mudará. Temos a impressão de que querem mudar a parte “a” do versículo 16 de Marcos 16, colocando da seguinte forma:

“Quem crer e for salvo será batizado;...”

Como já vimos o batismo esta na porta e não no caminho, quem creu e se arrependeu esta apto para ser batizado. “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (Atos 2 : 38)”.
Observe aqui neste texto, que em momento nenhum, Pedro coloca um tempo pré-determinado de estudo da palavra ou uma preparação para aquele que se arrependeu de seus pecados, para ser batizado.
Já ouvi alguns argumentos, do tipo, que aqueles que ouvem as boas novas, podem estar envolvidos pela emoção do momento e podem tomar uma decisão precipitada, e que após ser batizado logo se desviam porque não estavam prontas ou que foram apenas molhados, porque não entenderam.
Sobre isso posso te declarar que não somos nós que decidimos se batiza agora ou depois, isso é um mandamento inegociável, “crer e ser batizado”.
Pode ser também, que a semente lançada, não seja uma boa semente, que não gera a fé genuína e arrependimento, falo isso porque muitos contorcem a verdade tornando a semente estéril.
Uma coisa é certa que a pratica dos apóstolos era a mesma de Jesus, todos os que criam e que se arrependiam eram batizado e recebiam orações com imposições de mãos para receberem o dom do Espírito Santo.
Um argumento muito usado para não se batizar, logo quando crer, é o ladrão da cruz, que não foi batizado e foi salvo. A primeira consideração é: todos os perdidos estão pendurados em um madeiro em um ultimo momento de vida. Não? Então isso não pode ser uma regra para todos. Só quem pode abrir exceções é Jesus, nós temos é que seguir o que Ele mandou.
Outro argumento é que o batismo é uma confissão publica de fé, pode até ser, mas não é o principal significado do batismo, está muito além disso, o significado mais forte está neste versículo de Gálatas 3:27 “ Porque todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes.”. No batismo nas águas, somos colocados em cristo, somos enxertados na videira, morremos para o mundo e nascemos para Deus. Deixamos de pertencer à raça adâmica e passamos a pertencer a uma nova raça de homens semelhantes a Jesus, mudamos de pátria e os céus passam ser a nossa nova morada, Jesus passa a ser o nosso alvo.
            Como posso querer que alguém esteja congregando conosco achando que esta no corpo, quando que nem foi colocado na videira, e ainda diz: “que se batizar é um passo muito importante, que vai dar quando estiver preparado”.
            Queridos! Isso é engano do diabo, para que pessoas fiquem no meio do povo de Deus enganando a si mesmo, achando que pertence o Reino de Deus.
Na próxima postagem falaremos sobre “O DOM DO ESPÍRITO SANTO”.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

ARREPENDIMENTO




          O arrependimento conforme o dicionário Aurélio é:

 – “s.m. Pesar por alguma falta cometida. / Contrição, remorso. / Mudança de opinião”.

 O nosso amigo Aurélio se refere ao arrependimento como que ligado mais aos sentimentos. Quando que na bíblia arrependimento tem um sentido mais amplo, no original a palavra que expressa arrependimento é “metanóia”, mudança de mente ou mudança de estado mental, você pode estar triste, alegre, desesperado, tranqüilo e escolher por Jesus.

Não importa as emoções e circunstancia, a escolha pelo Reino de Deus esta acima tudo, esta ligada a fé gerada pela palavra, testemunho e a ação do Espírito Santo. “... Hoje, se ouvirdes a sua voz, Não endureçais os vossos corações." (Hebreus 4 : 7)

É claro que essa escolha esta diretamente ligada à pessoa de Jesus Cristo, a pérola preciosa, o tesouro valioso e a fonte de vida eterna.

No texto abaixo observe Jesus falando sobre algumas das atitudes que o discípulo tem que tomar para segui-lo:
            Mc 8: 34-35 “Então, convocando a multidão e juntamente os seus discípulos, disse-lhes: se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga me. Quem quiser, pois, salvar a sua vida, perdê-la-á; e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, salva-la-á.”
            Lc 14: 33 “Assim, pois, qualquer de vós que não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
            Negar, tomar, perder e renunciar, são algumas das atitudes que Deus espera que tomamos para poder segui-lo, e posso lhe afirmar com toda segurança, o arrependimento não esta ligado só a porta do reino, mas para toda a nossa jornada aqui na terra.
            Que possamos nos arrepender todos os dias, escolhendo sempre agradar aquele que nos enviou a pregar as boas novas do Reino de Deus.
Na próxima postagem falaremos sobre “BATISMO”.

terça-feira, 12 de julho de 2011

ENTRANDO NO REINO



Como já falamos no assunto anterior, Jesus é a porta e não existe outra maneira de entrar no Reino de Deus, a não ser por Ele.
Falaremos um pouco da nossa parte, o que devemos fazer para entrar neste Reino. E certo que não podemos negar a obra do Espírito Santo em nossas vidas, que nos convence do pecado, do juízo e da justiça, mas Deus espera que façamos a boa escolha, em alguns textos isso fica bem claro, esta porta consiste em arrependimento, batismo em cristo (batismo nas águas) e o dom do Espírito Santo “E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo; (Atos 2 : 38)”.
Na próxima postagem falaremos sobre “ARREPENDIMENTO”.