15 -"A
vara da correção dá sabedoria, mas a criança entregue a si mesma
envergonha a sua mãe.
17 - Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma".
17 - Discipline seu filho, e este lhe dará paz; trará grande prazer à sua alma".
Provérbios 29:15,17
Jornal Hoje
Reportagem de Tatiane Bertolino
JOVENS DESAPARECIDOS, NA MAIORIA DOS CASOS OCORRE PORQUE ADOLESCENTES NÃO SABEM LIDAR COM FRUSTRAÇÕES
Alguns casos recentes de adolescentes e jovens desaparecidos em Cascavel tomaram conta das páginas policiais. Um deles foi o do jovem
Pedro Henrique, de 19 anos, que sumiu no dia 30 de maio. O rapaz foi
encontrado no dia 1º de junho passeando tranquilamente em um shopping da
cidade. O outro, Daniel Viana Fernandes, de 20 anos, desapareceu em 8
de maio de 2013 e só deu notícias à família no dia 13 do mesmo mês,
deixando os familiares desesperados. O rapaz ligou de Lindoeste e disse que estava morando em Rio do Salto e havia se casado.
O que esses e outros casos podem ter em comum? O Jornal Hoje conversou com a mestre em Psicologia da Educação, psicopedagoga e especialista em Análise do Comportamento, Deise Rosa, que retratou o perfil dos adolescentes e jovens que, aparentemente sem motivo, decidem fugir de casa. Segundo a especialista, esse comportamento, nessa fase da vida é comum, partindo do pressuposto que o adolescente tem uma sensação intensa de liberdade.
Para a psicóloga, a educação sem limites desencadeia casos como esses. “Se enquanto criança, essa pessoa tem tudo o que quer, ela não vai aprender a lidar com as frustrações. Quando ela se torna adolescente, essa situação continua e ela pode simplesmente desaparecer de casa para tentar conseguir o que deseja, porque sabe que os pais ficarão preocupados”, comenta.
O crescimento desse tipo de comportamento é recente, tanto que não há literaturas suficientes que tratem do assunto. “Antigamente era incomum, porque raramente a criança era presenteada com coisas materiais e pouquíssimas ganhavam atenção a toda hora.
O que esses e outros casos podem ter em comum? O Jornal Hoje conversou com a mestre em Psicologia da Educação, psicopedagoga e especialista em Análise do Comportamento, Deise Rosa, que retratou o perfil dos adolescentes e jovens que, aparentemente sem motivo, decidem fugir de casa. Segundo a especialista, esse comportamento, nessa fase da vida é comum, partindo do pressuposto que o adolescente tem uma sensação intensa de liberdade.
Para a psicóloga, a educação sem limites desencadeia casos como esses. “Se enquanto criança, essa pessoa tem tudo o que quer, ela não vai aprender a lidar com as frustrações. Quando ela se torna adolescente, essa situação continua e ela pode simplesmente desaparecer de casa para tentar conseguir o que deseja, porque sabe que os pais ficarão preocupados”, comenta.
O crescimento desse tipo de comportamento é recente, tanto que não há literaturas suficientes que tratem do assunto. “Antigamente era incomum, porque raramente a criança era presenteada com coisas materiais e pouquíssimas ganhavam atenção a toda hora.
Hoje, o adolescente quer tudo do seu jeito”, afirma.
FRUSTRAÇÕES
Dificuldade continua na vida adulta
Dificuldade continua na vida adulta
A situação se complica porque quando esse adolescente inicia a vida
adulta, a dificuldade em lidar com as frustrações segue com ele. A
diferença é que, quando adultos, as atitudes mudam. “Como adolescente ou
adulto, eu não posso me jogar no chão e chorar para ter o que eu quero,
mas eu posso dizer que vou sair de casa, ou então que vou me matar se
não me derem o que eu quero. A atitude
é a mesma de quando a criança se joga no chão para pedir chocolate”, exemplifica a mestre em Psicologia da Educação, Deise Rosa.
A questão familiar também tem influência. “Trata-se de um sentimento de fuga, ou seja, alguma coisa tem de errado na casa a ponto do adolescente precisar buscar fora, sair daquele ambiente.
é a mesma de quando a criança se joga no chão para pedir chocolate”, exemplifica a mestre em Psicologia da Educação, Deise Rosa.
A questão familiar também tem influência. “Trata-se de um sentimento de fuga, ou seja, alguma coisa tem de errado na casa a ponto do adolescente precisar buscar fora, sair daquele ambiente.
Não dá para “O adolescente que desaparece por birra precisa ser punido
para entender que a atitude foi errada” dizer que todos os casos são
iguais, é preciso analisar o que ocorre especificamente em cada
família”, conta.
Necessidade de punição
No caso da fuga por “birra”, o alerta é que o adolescente precisa ser punido de alguma forma para entender que a atitude tomada não foi a
correta. “Ele desaparece e os pais ficam desesperados, procuram a
polícia, vão às redes sociais.
E do nada o adolescente aparece porque foi dormir na casa de um amigo e não queria que a mãe ficasse sabendo, ou porque foi passear no shopping, ou seja, ele movimentou toda uma sociedade em torno dessa birra e se perceber que funcionou vai fazer de novo, por isso a importância dele entender que o que fez foi errado”, explica
Deise Rosa.
E do nada o adolescente aparece porque foi dormir na casa de um amigo e não queria que a mãe ficasse sabendo, ou porque foi passear no shopping, ou seja, ele movimentou toda uma sociedade em torno dessa birra e se perceber que funcionou vai fazer de novo, por isso a importância dele entender que o que fez foi errado”, explica
Deise Rosa.
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